Sobre mim
Meu nome é Isabella, sou médica geriatra, trabalho objetivando melhorar a qualidade de vida das pessoas em busca de uma longevidade digna e ativa.
Formação profissional
Título de especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Especialização em Geriatria pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP
Especialização em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto
Graduação em Medicina pelo Centro Universidade Barão de Mauá
Atendimento médico
Contact
Avenida Presidente Vargas, 1265, Sala 2106, Edifício Trio, Ribeirão Preto, São Paulo
(16) 3286-6681
Qual o papel do médico GERIATRA
O médico geriatra possue conhecimento especializado no cuidado de pacientes idosos, considerando as particularidades físicas, cognitivas, sociais e emocionais dessa faixa etária.
Compreende os desafios comuns associados ao envelhecimento e está apto a oferecer o cuidado individualizado e abrangente.
Com o envelhecimento, aumenta a incidência de doenças crônicas e condições de saúde complexas. O médico geriatra é treinados para prevenir, diagnosticar e gerenciar efetivamente essas condições, como diabetes, doenças cardíacas, demência, osteoporose, entre outras.
O geriatra considera não apenas os aspectos físicos, mas também os fatores psicossociais e funcionais dos idoso, levando em consideração o contexto social, o suporte familiar, a qualidade de vida e a funcionalidade global do paciente, visando melhorar sua independência e bem-estar.
Desempenha um papel central na coordenação do cuidado de pacientes idosos, colaborando com outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e assistentes sociais, garantindo uma abordagem abrangente e integrada ao cuidado.
Além do tratamento de doenças, também se concentra na promoção do envelhecimento saudável, oferecendo orientações sobre estilo de vida, prevenção de quedas, vacinação, exercícios adequados e nutrição balanceada, ajudando os idosos a manterem uma vida ativa e de qualidade.
Orientações para uma alimentação equilibrada
1. Variedade:
Consuma uma variedade de alimentos, incluindo frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e produtos lácteos com baixo teor de gordura.
2. Hidratação:
Mantenha-se bem hidratado(a) bebendo água regularmente ao longo do dia. A hidratação adequada é fundamental para o bom funcionamento do corpo.
3. Porções:
Opte por porções menores e evite o excesso de calorias.
O controle das porções ajuda a manter um peso saudável e evita problemas de saúde relacionados à alimentação.
4. Alimentos processados e industrializados:
Reduza o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares, gorduras trans e sódio.
Priorize alimentos frescos e naturais, preparados em casa.
5. Acompanhamento:
Consulte um(a) nutricionista ou especialista em geriatria para obter orientações personalizadas.
Cada pessoa tem necessidades específicas, e um profissional pode ajudar a elaborar um plano alimentar adequado.
Atenção Especializada Geriátrica
A geriatria avalia as necessidades físicas, mentais, sociais e funcionais dos pacientes idosos, permitindo o entendimento mais completo da saúde do paciente e auxiliando na identificação e tratamento de múltiplas condições médicas.
A geriatria enfatiza a prevenção de doenças e a promoção da saúde em idosos, desenvolvendo um planos de cuidados personalizados que incluem estratégias de prevenção, como vacinação, detecção precoce de doenças e orientações de estilo de vida saudável.
Os idosos muitas vezes enfrentam desafios no gerenciamento de múltiplos medicamentos prescritos. O geriatra pode revisar e otimizar a lista de medicamentos, reduzindo riscos de interações medicamentosas e efeitos colaterais.
A geriatria reconhece a importância do suporte emocional e social na saúde dos idosos, ajudando os pacientes a lidar com questões emocionais, como depressão e solidão, e fornecer encaminhamentos para serviços de apoio, como grupos de apoio e programas de envelhecimento ativo.
Quedas: como previnir?
Associado a fatores relacionados com o envelhecimento como idade maior que 80 anos, baixa aptidão física, redução do equilíbrio e da força muscular, doenças neurológicas, uso de medicações e problemas visuais.
As quedas devem ser incisivamente investigadas, tratadas e prevenidas visto sua associação com perda de funcionalidade e aumento da morbimortalidade.
Algumas medidas simples para preveni-las constam em:
- Uso de calçados adequados, confortáveis, com solado antiderrapante e fechados.
- Evitar o uso de carpetes soltos ou tapetes.
- Não subir em bancos ou cadeiras.
- Evite caminhar por pisos molhados.
- Ambientes iluminados e correção de problemas visuais evitam distorções de imagens e tropeços.
- Uso de medicações podem provocar tonturas, se possível, consulte um médico geriatra!
Demência
Afinal, é comum ter dificuldade de memória com o envelhecimento? Não!
A avaliação funcional em pacientes com suspeita de demência inicia-se na consulta médica, buscando, por meio de entrevista com algum familiar que tenha suficiente contato com o paciente, evidências de que os déficits cognitivos acarretam interferência significativa sobre o desempenho do indivíduo em atividades da vida diária, seja nos âmbitos profissional, social, domiciliar ou de lazer.
Nas fases iniciais da demência, particular atenção deve ser dada às atividades instrumentais cotidianas, como gerenciamento das finanças, uso de aparelhos eletrodomésticos, direção de automóveis e ato de cozinhar.
Com o avanço da doença, as dificuldades vão se intensificando e por vezes há necessidade de auxílio para manejo de sua própria higiene, alimentação e cuidados pessoais.
O diagnóstico precoce e tratamento adequado desta condição reduz a velocidade de progressão da doença e a melhora da qualidade de vida e convívio familiar.
Medicamentos
Nos idosos é comum o uso de 5 ou mais medicação de forma simultânea, entretanto deve-se atentar a interação medicamentosa, duplicidade e real necessidade de uso de medições.
O uso de múltiplas medicações pode provocar a cascata iatrogênica, que é quando o efeito colateral de alguma medicação ocasiona a prescrição de uma nova ou agravamento da doença.
Nos idosos a absorção, os efeitos colaterais e indicações de medicamentos devem ser individualizadas levando em consideração a condição do paciente, efeito desejado e possíveis efeitos colaterais.
Medicamentos homeopáticos, suplementos vitamínicos, ervas, plantas, frutas podem ser nocivas diante a saúde. Consulte um especialista!
Câncer de Mama
O câncer de mama é um tumor extremamente frequente,
1 em cada 8 mulheres será acometida em algum momento da vida,
com maior prevalência nas mulheres acima de 50 anos.
Além da sua grande incidência, também tem alto índice de mortalidade, e toda ação que possa ajudar a mudar essa estatística é bem-vinda e necessária.
Quanto mais precocemente o câncer de mama for diagnosticado, menor será a necessidade de tratamentos agressivos e tóxicos e maiores serão as chances de cura, principalmente nos estágios iniciais da doença.
Manter hábitos de vida saudáveis como dieta equilibrada, atividade física regular, manutenção de peso adequado, abstinência tabágica e restrição de ingestão alcoólica são fatores importantes tanto na prevenção quanto na diminuição do risco de recorrência da doença.
Diabetes
Atualmente, mais de 7% da população adulta tem diabetes, com grande relação com o crescimento da obesidade.
A cada 10 pessoas com diabetes que iniciam o tratamento medicamentoso, apenas 4 o mantém após 1 ano. Por se tratar de uma doença com pouco ou nenhum sintoma, muitas pessoas acreditam que se "curaram", e abandonam o tratamento.
O sucesso no tratamento da doença está condicionado a:
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Educação em Diabetes: saber sobre a doença e complicações.
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Atividade física: estão mais sujeitos a perda de massa muscular.
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Reeducação alimentar: adequar a alimentação de acordo com o problema de saúde.
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Tratamento medicamentoso e seguimento médico regular.
Hipertensão arterial
Doença crônica não transmissível mais predominante entre os idosos e constitui o principal fator de risco modificável para as doenças cardiovasculares.
O estudo de Framingham constatou que após os 55 anos, cerca de 90% das pessoas normotensas passarão a desenvolver hipertensão arterial.
Com o envelhecimento, observamos maior rigidez nas artérias, modificando assim o valor ideal da pressão arterial.
Além disso, a condição clínica, medicações em uso, funcionalidade e a presença de outras doenças precisam ser avaliadas para proporcionar um tratamento adequado.
Nos idosos acima de 80 anos a atenção deve ser ainda maior, visto que a busca por um controle rígido da pressão arterial pode causar síncope, distúrbios hidroeletrolíticos e confusão mental.
Osteoporose
Conforme o Ministério da Saúde, no país, cerca de 10 milhões de pessoas possuem a comorbidade, que mata 200 mil pessoas ao ano.
As possíveis fraturas no quadril são uma das principais preocupações, já que 40% perdem a capacidade de andar sozinho e 30% tornam-se incapazes permanentes.
Trata-se de uma enfermidade silenciosa, raramente apresenta sintomas antes que chegue a um estágio mais grave.
Gera perda da força óssea em decorrência de alterações na densidade e microarquitetura ósseas, o que predispõe à fratura.
Medidas protetivas à doença:
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Praticar exercícios físicos regularmente
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Alimentação rica em cálcio
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Tomar banho de sol
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Evitar tabagismo e consumo de álcool
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Seguimento médico regular
Vacinação no idoso
Influenza:
A influenza (gripe) é uma doença respiratória altamente contagiosa, causada pelo vírus influenza A ou B. No Brasil, cerca de 70 a 80% das mortes relacionadas a influenza ocorrem em idosos.
Pneumocócica:
Infecções causadas pelo pneumococo podem resultar em síndromes clínicas potencialmente graves, como pneumonia, bacteremia e meningite.
Tétano, Difteria e Coqueluche:
A vacinação é indicada de forma rotineira, uma vez que essas infecciosas não conferem imunidade permanente.
Herpes Zóster:
A infecção pelo vírus varicela-zóster se manifesta por meio de duas apresentações clínicas distintas, a varicela (catapora) e o herpes zóster. Cerca de 70% dos casos ocorrem em maiores de 50 anos.
Hepatite B:
A infeccção pode ser potencialmente erradicada por meio da vacinação, para isso está recomendada para crianças, adolescentes, adultos e idosos.
COVID - 19:
A vacinação tive grande impacto na redução da morbimortalidade da doença, tendo evitado muitos óbitos e internações.